Manifesto: Reconsideração do Inglês como Língua Franca em Contextos Acadêmico-Científicos [Rethinking English as a Lingua Franca in Scientific-Academic Contexts]

Navarro, Federico; Lillis, Theresa; Donahue, Tiane; Curry, Mary Jane; Reyes, Natalia Ávila; Gustafsson, Magnus; Zavala, Virginia; Lauría, Daniela; Lukin, Annabelle; McKinney, Carolyn; Feng, Haiying and Motta-Roth, Désirée (2023). Manifesto: Reconsideração do Inglês como Língua Franca em Contextos Acadêmico-Científicos [Rethinking English as a Lingua Franca in Scientific-Academic Contexts]. Revista da Anpoll, 54(1), article no. e1926.

DOI: https://doi.org/10.18309/ranpoll.v54i1.1926

Abstract

Buscamos discutir alguns pressupostos sobre o uso do inglês como “língua franca” em contextos acadêmico-científicos, identificar o impacto destes pressupostos nas trajetórias de produção e recepção de conhecimentos, e legitimar o uso de múltiplas línguas para a troca acadêmica transnacional. Propomos dez princípios: o uso do inglês quanto “língua franca” acadêmico-científica não sempre promove a inclusão; uma suposta “língua franca” acadêmicocientífica pode atuar como língua de dominação; uma política de inglês como “língua franca” pode desincentivar as traduções e limitar a participação; as políticas que posicionam o inglês como a “língua franca” acadêmico-científica contemporânea podem sugerir que o conhecimento produzido em inglês é o único que existe; a imposição do inglês como suposta “língua franca” acadêmico-científica é uma manifestação da distribuição desigual da produção e recepção do conhecimento; as línguas/variedades funcionam como recursos potentes para a criação de conhecimento; a escolha de uma língua de publicação ou apresentação é um direito sociolinguístico; a escolha de uma língua de publicação ou apresentação é um ato político; os organizadores de congressos deveriam ter o direito de eleger qual(is) língua(s) fomentar; os organizadores e participantes em congressos deveriam ser criativos e atentos para incluir audiências tão diversas quanto possível.

We aim to challenge assumptions made about the use of English as a “lingua franca” in scientific-
academic contexts, identify the impact of such assumptions on trajectories of knowledge production and uptake, and legitimize the use of multiple languages for transnational scholarly exchange. We set out ten principles: Using English as a scientific-academic “lingua franca” does not always promote inclusion; A language positioned as a scientific-academic “lingua franca” can act as a language of domination; Positioning English as the “lingua franca” policy may discourage translations and exclude participation; Policies which position English as being the contemporary scientific-academic “lingua franca” may convey the idea that knowledge produced in English is the only knowledge that exists; The imposition of English as a presumed scientific-academic “lingua franca” is a manifestation of the unequal distribution of knowledge production and uptake; Languages/varieties function as powerful resources for knowledge making; Choosing a language for publishing or presenting is a sociolinguistic right; Choosing a language to publish or present in is a political act; Convention organizers should have the right to promote the language(s) of their choice; Convention organizers and scholars should be as creative and sensitive to including as diverse an audience as possible.

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